Os retos abdominais são os dois feixes de músculos longitudinais dispostos do peito à pélvis. Eles estão unidos por um tecido conjuntivo chamado linha alba. Antes de tudo, são músculos posturais chaves que atuam na flexão do tronco, fortalecem o tônus abdominal e servem de apoio à coluna vertebral. Dão o formato de “tanquinho” no abdome. Damos o nome de diástase abdominal quando acontece o afastamento entre os dois feixes. Assim também, o diagnóstico é dado quando a linha alba se alarga e se torna fibrosa.
Esta condição é comum em mulheres a partir da segunda gestação e com mais de 35 anos. Principalmente, quando dão à luz a uma criança grande acima de 4 kg ou ficam grávidas de gêmeos. Sobretudo, em mulheres mais atléticas! Tal qual, a diástase abdominal pode ocorrer em homens de meia idade e em idosos com obesidade abdominal. Assim também, em qualquer pessoa que levanta objeto muito pesado em uma postura incorreta ou engordaram muito rápido e depois emagreceram.
Exercícios físicos são importantes na prevenção da diástase, sempre com o apoio de um profissional especializado. Então, recomendamos fortalecer os músculos da região do abdome, flancos e quadris. É possível manter uma rotina de treinamento, mesmo durante a gravidez. Por fim, a dica é evitar o sedentarismo.
Sintomas da diástase abdominal
A diástase abdominal pode levar a sintomas estéticos e funcionais, considerando o grau de afastamento. Esteticamente, o mais comum é uma protuberância no estômago e a cintura sem curva. Como se a barriga estivesse inchada. Ainda mais, quando tensiona ou contrai os músculos do abdome. Frequentemente, a região abaixo do umbigo fica mole e flácida, com um buraco logo abaixo do umbigo.
Funcionalmente, esta condição pode provocar sintomas como dor na região lombar, pois a cinta natural formada pelos músculos do abdome que protege a coluna está enfraquecida. Do mesmo modo, a coluna sobrecarregada pode resultar em hérnia de disco e problemas de postura. Além disso, casos em que existe um afastamento maior levam a dificuldades em respirar ou se mover normalmente, hérnias epigástricas, constipação intestinal e perdas involuntárias de urina. Aliás, até mesmo menos sensibilidade durante as relações sexuais para as mulheres.
Tratamentos para a diástase abdominal
Geralmente, a diástase se resolve sozinha em mulheres após o sexto mês que deram à luz a uma criança. Se o afastamento dos músculos permanecer pode afetar não apenas a autoestima das mulheres que engravidaram, como também de todas as pessoas com o problema.
A diástase do abdome pode ser tratada de várias formas, dependendo do grau de abertura da linha alba. Assim, exercícios específicos como o pilates clínico podem ser indicados para um grau mais brando. Portanto, deve ter a supervisão do fisioterapeuta ou personal trainer, pois podem até piorar a situação se mal executados.
Outra forma para a correção da diástase é junto à cirurgia plástica Abdominoplastia clássica ou tradicional. Costuramos os músculos retos abdominais durante este procedimento. Ademais, a maioria das pessoas com diástase abdominal está passando pelo incômodo de flacidez de pele e gordura localizada na região abdominal. Ou seja, podemos solucionar de uma única vez os dois problemas na mesma cirurgia. É o que chamamos de reconstrução e fortalecimento do tônus abdominal. Os benefícios estéticos são indiscutíveis e com uma parte funcional substancial talvez ainda mais importante. Acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida.
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