Complicações eventuais em cirurgia plástica

Eventuais complicações em cirurgia plástica: quais suas causas e como minimizá-las

10 entre 10 pessoas que pensam em fazer a tão sonhada cirurgia plástica têm a preocupação de que saia tudo bem até o resultado planejado. Acima de tudo, é natural e sadio preocupar-se com as eventuais complicações. Saiba que nós estamos constantemente nos preparando em fazer o melhor planejamento para minimizar riscos e intercorrências.

Por isso é importante a bateria de exames que solicitamos e as perguntas que fazemos para saber sobre sua real condição física, seus hábitos e histórico familiar. Assim como, a consulta com o anestesista. Operamos no hospital Wilson Rosado que tem UTI e centro cirúrgico com equipamentos de última geração. Usamos produtos cirúrgicos da melhor qualidade.

Claro que algumas pessoas apresentam condições físicas melhores que outras. Portanto, elas têm menores chances de dar alguma complicação durante e pós-operatório. Porém, pacientes que têm doenças crônicas como hipertensão, diabetes ou apneia do sono podem fazer cirurgia plástica? Pacientes com sistema imunológico comprometido devido ao câncer, hemofilia ou HIV+ podem também? E as(os) com problemas em cicatrizar ou coagular e são portadores de varizes, trombose e anemia forte? Fumantes compulsivos e consumidores de drogas e álcool podem? Quem tem idade acima de 60 anos podem passar por um procedimento cirúrgico deste porte? Certamente, a resposta é que todas(os) podem passar por cirurgia plástica! Porém, o acompanhamento deve ser muito rígido e com cuidados extras.

Complicações acontecem nos primeiros dias após a cirurgia plástica

Tomamos todo o cuidado na hora da incisão, manipulação, uso da força, assepsia, suturas e curativos. Ademais, mesmo a(o) paciente cumprindo rigorosamente as recomendações pós-operatórias há a possibilidade de ter complicações, imagina se descuidar! A seguir, eventuais complicações mais comuns que podem acontecer depois da cirurgia plástica.

Edemas e Equimoses

Todas as cirurgias plásticas acarretam edemas e equimoses em menor ou maior grau. Ou seja, inchaços e manchas roxeadas. Isso é consequência dos tecidos que são cortados e reacomodados. Quanto mais vascularização tem o tecido da região operada, mais acúmulo de sangue e, consequentemente, inchaço e dor. Há várias recomendações para minimizar eventuais complicações até que elas desapareçam. Por exemplo, fazer sessões de drenagem linfática, compressas frias, pomadas e evitar exposição ao sol e a traumas.

Seroma

É o acúmulo de líquido que ocorre embaixo da pele onde foi feita a incisão da cirurgia. Assim, o local fica elevado. O seroma é formado pelo extravasamento do plasma sanguíneo ou pela linfa, o fluido que circula pelos vasos linfáticos. De acordo com o procedimento, o uso de drenos é eficaz para expelir esse líquido. Indicamos na maioria das vezes o uso de roupas pós-cirúrgicas como malhas, faixas e cintas, além dos curativos compressivos. Repouso e até o uso de uma seringa ajuda a reduzir essa complicação.

Deiscência

A minha destreza como cirurgião plástico me permite unir as bordas dos tecidos de forma segura, bem como resultar em uma cicatriz a mais discreta possível. Porém, se essas bordas se separam por algum motivo estamos diante de uma das complicações mais temidas em cirurgia plástica, conhecida como deiscência. Essa abertura dos pontos acontece quando a(o) paciente realiza movimentos bruscos ou é decorrente de um trauma nos primeiros dias do pós-operatório. Pacientes com doenças crônicas, como as citadas acima, têm um certo risco também. Principalmente, cumprir o repouso à risca ajuda a evitar a deiscência e outras complicações.

Infecção

A inflamação, que não é infecção, é o primeiro passo para a recuperação e a cicatrização. Do mesmo modo, o sistema de defesa do organismo trabalha para eliminar as células lesionadas e os tecidos danificados. Então, procure-nos imediatamente se sentir qualquer sintoma de infecção. Ela acontece nos primeiros dias e é caracterizada por sintomas como inchaço incômodo, dor, febre e pus em torno da cicatriz ou interna. Repouso, boa higienização e uso de medicamentos que indicamos evitam essa complicação.

Trombose Venosa Profunda

Trombose venosa profunda (TVP) é uma das principais complicações possíveis após uma cirurgia plástica. Essa doença é causada pela formação de coágulos (trombos) de sangue no interior das veias profundas. Cerca de 90% dos casos ocorrem nas pernas ou na região pélvica. As principais causas da TVP são: predisposição genética, obesidade, idade mais avançada, colesterol elevado, uso de anticoncepcionais, tabagismo e o simples fato de realizar um cirurgias.

Não só inchaço e dor nas pernas são sintomas, mas também pele brilhante e arroxeada. Uma cirurgia que exige repouso pode aumentar o risco, pois a circulação fica prejudicada durante e depois do procedimento. Dessa forma, utilizamos meias de compressão pneumática durante e depois do procedimento para prevenir a TVP, entre outras eventuais complicações. Recomendamos a(o) paciente caminhadas leves dentro de casa, assim que possível. Por fim, prescrevemos administração de medicamentos.

Cicatrizes Inestéticas

Tomamos todos os cuidados possíveis para que cicatrizes inestéticas ou diferentes das planejadas não aconteçam. Por exemplo, as queloides caracterizadas por placas rosadas ou avermelhadas, firmes e de consistência elástica. Assim também, a cicatrizes hipertróficas que ficam elevadas, largas ou espessas e do mesmo tamanho da incisão. A genética é a principal causa. Em ambos os casos deve-se fazer um acompanhamento.

Fibrose

A fibrose é uma das complicações mais temidas na recuperação de uma cirurgia plástica junto à trombose venosa profunda e às cicatrizes inestéticas. Frequentemente, essa cicatriz interna pode produzir colágeno e elastina em excesso ao se regenerar, o que resulta em endurecimento do tecido e surgimento de nódulos. Casos graves podem levar ao encolhimento da pele e dor, além de uma aparência estética desagradável. Má alimentação, exposição solar, cigarro e bebidas alcoólicas podem influenciar no processo de formação da fibrose. Repouso absoluto nos 2 ou 3 primeiros dias são fundamentais para que a área operada, interna e externamente, cicatrize de forma correta. Por vezes, indicamos o uso de malha compressiva auxilia e sessões de drenagem linfática.

Sensibilidade

A perda de sensibilidade da região operada ou sobre a cicatriz não é raro. Principalmente, acontece devido ao inchaço. A sensibilidade volta à medida que o inchaço diminui. Esse é mais um motivo para seguir à risca as recomendações do pós-operatório.

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