Cerca de 3 em cada 5 mulheres brasileiras tomam pílula anticoncepcional como método contraceptivo. Essa informação, divulgada no site da revista Crescer, faz parte de uma pesquisa realizada no primeiro semestre de 2021 pelo Instituto Ipsos e encomendada pela farmacêutica Organon.
Junto ao tabagismo, consumo de álcool, fumo, sedentarismo e obesidade, o uso da pílula anticoncepcional é um dos fatores que aumentam as chances de desenvolver trombose (formação de coágulos sanguíneos ou trombos no interior das veias, geralmente nas pernas), um dos riscos mais temidos nas cirurgias plásticas. Ainda mais se associados à predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, complexidade / tempo da cirurgia e tipo de anestesia (geral, peridural e raquidiana também aumentam o risco de coagulação).
Avaliadas todas estas variáveis, levando em consideração o porte da cirurgia e o histórico da paciente, indicamos a suspensão do uso da pílula anticoncepcional até 3 semanas antes e 2 semanas depois do procedimento, quando indicamos retornar no 1º dia da primeira menstruação no pós-operatório.
Há certas cirurgias plásticas de porte menor – como no caso da Blefaroplastia, por exemplo – que não recomendamos suspender. Também não costumamos suspender a pílula anticoncepcional nos casos em que ela é usada como terapia principal, como nos quadros de ovários policísticos ou endometriose.
Tomamos outros cuidados para minimizar o risco como uso de meias de compressão pneumática durante e após a cirurgia, prescrição de medicamentos e exercícios leves para movimentação, principalmente, das pernas.
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