O corpo fica com flacidez cutânea após um processo emagrecimento, especialmente se for de forma rápida e intensa. Isso acontece porque as fibras que dão suporte à pele – o colágeno e a elastina – perdem sua capacidade de retração nas áreas onde antes havia excesso de gordura. Pacientes que fizeram bariátrica (cirurgia de redução do estômago), dieta + exercícios físicos expressivos ou mães após gestação(ões) fazem parte do principal perfil das pessoas que passam por este problema.
A flacidez cutânea pode ser menor ou maior dependendo de alguns fatores como a idade, genética, quantidade de gordura perdida, elasticidade da pele, entre outros. Apesar de poder ocorrer no corpo inteiro, a área que mais incomoda pacientes femininos ou masculinos é o abdome.
Prevenção é importante para toda a vida
É comum que em alguma fase da vida das pessoas elas engordem e queiram emagrecer. Se está com sobrepeso ou obesa(o), vale a pena investir em um emagrecimento saudável acompanhado por especialista com foco na redução da flacidez cutânea após a perda de peso. No entanto, nem sempre é possível ter esses resultados. Se está com pouco sobrepeso e quer evitar o efeito sanfona, selecionamos algumas dicas que são úteis em qualquer idade.
Alimentação – Comer corretamente é uma das atitudes mais importantes em nossa vida. Para melhorar a absorção e aumentar a produção de colágeno no organismo, o ideal é ter uma dieta à base de proteínas magras (carnes vermelha, branca, de peixe etc.), vitamina C (cenoura, brócolis, couve, tomate, caju, goiaba, kiwi, morango etc.), selênio (feijão preto, castanha do Pará, gema de ovo etc.), zinco (ostra, nozes, mariscos etc.), antioxidantes (tomate, aveia, azeite extravirgem etc.) e muito líquido com preferência para a água. Reduzir o consumo de açúcares, gorduras, sódio e processados.
Exercícios físicos – Exercitar-se frequentemente mantém a saúde e queima gordura antes dela se acumular, o que evita a flacidez. Caso tenha passado por um emagrecimento médio, a sugestão é fazer exercícios anaeróbicos (musculação, sprints e saltos, por exemplo) com movimentos rápidos e de alta intensidade que aumentam a massa muscular. Assim, além de melhorar a sustentação dos tecidos e previnir o enfraquecimento das fibras musculares, o músculo preenche, pelo menos, parte do espaço que a gordura ocupava. Mesmo que o foco não seja ficar musculosa(o), a prática dos exercícios é importante para a estética corporal.
Sol – Na medida certa, faz muito bem à saúde. Porém, a exposição solar em excesso, entre 10h e 16h, é uma das principais responsáveis pelo comprometimento das fibras de colágeno e sustentação da pele. Use e abuse sempre de um protetor solar de boa qualidade e acima de 50 FPS (fator de proteção solar), mesmo não se não estiver sob o sol.
Cigarro – Como se já não existissem milhares de motivos para evitar este hábito, o cigarro piora a elasticidade da pele, o que agrava a flacidez cutânea.
Cosméticos e tratamentos estéticos – Cremes de boa qualidade ajudam prevenir a flacidez cutânea e no caso de emagrecimentos pequenos. Da mesma forma, com a avaliação de um especialista, técnicas de radiofrequência e ultrassom microfocado estimulam a produção de colágeno e elastina, melhorando a flacidez e tornando a pele mais elástica e firme. Produtos e tratamentos podem ter efeito na flacidez de grau leve e moderado.
Boas práticas e associações de métodos podem atuar na prevenção e minimizar o quadro no combate à flacidez.
Como corrigir a flacidez cutânea grave já instalada?
Em casos com flacidez cutânea importante no abdome, cujo peso esteja na meta e estabilizado por pelo menos 6 meses, a indicação do tratamento cirúrgico através da Abdominoplastia pode ser a alternativa mais eficaz. Esta técnica remove a flacidez e excesso de pele da barriga através de incisões.
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